Entenda o que é ransomware e como se proteger dessa ameaça digital.
Imagine acordar e perceber que todos os arquivos da sua empresa — contratos, dados de clientes, documentos financeiros — foram bloqueados. Na tela, um aviso: "Pague ou perca tudo." Isso é ransomware!
Se você pensa que esse tipo de ataque acontece só com grandes empresas, saiba que as pequenas e médias empresas (PMEs) são as principais vítimas hoje. Por quê? Porque muitas vezes não estão preparadas.
Se você é empresário ou responsável pela segurança da informação na sua empresa, entender o que é ransomware e como se proteger não é mais opcional. Portanto, hoje vamos te explicar o que é, quais são os principais tipos e como você pode proteger os dispositivos do seu negócio!
Índice
- O que é ransomware
- Impactos diretos de um ataque ransomware
- Tipos de ransomware
- Ciclo de um ataque de ransomware
- Por que o backup sozinho não é o suficiente para se proteger
- Por que Kaspersky é a melhor solução contra ransomware
O que é ransomware?
O ransomware é um tipo de malware que sequestra dados ou sistemas, exigindo pagamento de resgate para liberação.
O cibercriminoso invade sua rede, criptografa (bloqueia) arquivos críticos e exige pagamento, geralmente em criptomoedas, para dificultar o rastreio.
O que muita gente não entende é que nem sempre o pagamento significa a devolução dos dados. Há casos em que a empresa paga e não recebe a chave de descriptografia. E mesmo que o hacker libere os dados, nada impede que ele volte a atacar ou venda suas informações.
Impactos diretos de um ataque ransomware:
Entre os principais impactos presentes nessa ameaça digital estão:
-
Paralisação completa de sistemas e operações.
-
Perda de dados sensíveis (contratos, finanças, dados de clientes).
-
Danos à reputação e perda de confiança de clientes.
-
Multas por vazamento de dados (LGPD, GDPR).
Tipos de ransomware
Existem vários tipos de ransomware, alguns mais conhecidos e perigosos do que outros. Conhecer os tipos ajuda a identificar sinais antes que o pior aconteça. Saiba mais sobre cada um abaixo:
Crypto Ransomware (Sequestro de Arquivos)
O tipo mais disseminado. Criptografa arquivos essenciais da empresa, tornando-os inutilizáveis.
Exemplos notórios:
-
LockBit: Alvo frequente de grandes empresas e governos.
-
Conti: Especializado em atacar redes corporativas inteiras.
-
REvil: Operação como serviço (Ransomware-as-a-Service - RaaS).
Locker Ransomware (Bloqueio Total do Sistema)
Em vez de criptografar arquivos, ele bloqueia o acesso ao sistema inteiro. Logo, o usuário não consegue nem acessar a tela de login. Esse tipo de ransomware é mais perigoso em ambientes industriais, fábricas e hospitais.
Doxware (Extorsão com Vazamento)
Além da criptografia, eles também ameaçam vazar dados sensíveis se o resgate não for pago. Nesse caso, os alvos favoritos são empresas com dados pessoais de clientes, segredos industriais e instituições de saúde.
Ransomware como Serviço (RaaS)
Aqui, os hackers oferecem ransomware "pronto" para qualquer criminoso usar, ou seja, é um modelo de negócio, permitindo que pessoas sem conhecimento técnico lancem ataques.
Ciclo de um ataque de ransomware
Muitas empresas ainda imaginam que um ataque de ransomware acontece de forma simples: o hacker entra, criptografa os arquivos e pede resgate.
Na realidade, os ataques de ransomware modernos seguem um ciclo estruturado, composto por várias etapas, cada uma com técnicas e objetivos específicos. Compreender esse ciclo é essencial para detectar a ameaça o quanto antes e impedir que ela atinja o estágio final — o sequestro de dados.
Veja a seguir como esse ataque realmente acontece e onde sua empresa pode (e deve) agir para interromper o processo.
Intrusão inicial
Tudo começa com o acesso inicial ao ambiente da vítima. Aqui, os cibercriminosos utilizam diversos métodos para invadir a rede empresarial, os mais comuns incluem:
-
Phishing direcionado (spear phishing): e-mails personalizados com links maliciosos ou anexos infectados.
-
Exploração de vulnerabilidades: falhas conhecidas (e muitas vezes não corrigidas) em servidores, aplicações web, ou softwares internos.
-
Ataques via RDP (Remote Desktop Protocol): credenciais fracas, senhas vazadas em vazamentos anteriores ou ausência de autenticação de múltiplos fatores (MFA).
Consolidação do acesso
Depois de entrar, os atacantes não começam a criptografar imediatamente. Primeiro, eles trabalham para manter o acesso sem serem detectados, instalando:
-
Ferramentas de acesso remoto (RATs), como Cobalt Strike, para controlar o sistema.
-
Malwares adicionais, como trojans ou keyloggers, para capturar senhas e dados.
-
Ferramentas de escalonamento de privilégios, para ganhar permissões de administrador (admin/root).
Reconhecimento e movimentação lateral
Agora que o invasor está dentro e "invisível", ele passa a explorar a rede, mapeando sistemas, servidores e dados críticos.
Essa fase é chamada de movimentação lateral — quando o hacker tenta invadir outros dispositivos e servidores conectados, até alcançar o maior número possível de ativos.
Coleta e extração de dados
Em ataques modernos, o foco vai além da criptografia. Os hackers buscam exfiltrar dados sensíveis para aplicar a extorsão dupla:
Você paga para descriptografar. Você paga para que eles não vazem os dados publicamente. Portanto, os criminosos geralmente roubam:
-
Bases de dados de clientes.
-
Documentos jurídicos e financeiros.
-
Credenciais de sistemas críticos.
Execução do ransomware
Somente depois de garantir o máximo de acesso e coleta de dados, os criminosos executam a criptografia em larga escala.
Eles bloqueiam servidores inteiros, estações de trabalho e backups conectados (se não estiverem devidamente isolados).
Além da criptografia, alguns ransomwares avançados destroem backups locais e apagam logs para dificultar a resposta.
Extorsão e notificação
Por fim, os criminosos deixam a notificação do sequestro, seja em um arquivo de texto, seja em uma janela pop-up.
O pedido de resgate vem com instruções específicas, geralmente exigindo pagamento em Bitcoin ou Monero, com prazos curtos para aumentar a pressão.
Por que o backup sozinho não é o suficiente para se proteger?
Muitos acreditam que ter um backup basta. Errado. Os hackers hoje acessam o backup antes do ataque. Apagam ou corrompem as cópias de segurança para garantir que você não tenha escapatória.
Portanto, backup deve ser offline e isolado (air gap), fora da rede principal, com cópias imutáveis (não podem ser apagadas por ataque) e testado regularmente com simulações reais de recuperação.
Por que Kaspersky é a melhor solução contra ransomware?
Proteção real contra tipos de ransomware exige soluções profissionais, com inteligência artificial e detecção em tempo real. A Kaspersky, referência global em cibersegurança, oferece soluções específicas contra ransomware:
-
Proteção contra exploits e ransomwares conhecidos e desconhecidos (zero-day).
-
Sistema de rollback (restauração automática de arquivos impactados).
-
EDR e XDR para monitoramento contínuo e resposta rápida.
-
Controle de aplicações (evita execução de softwares não autorizados).
-
Proteção de backups, impedindo que sejam corrompidos ou deletados por ransomwares.
Além disso, Kaspersky oferece inteligência de ameaças (threat Intelligence), utilizando sua solução com os ransomwares mais recentes e técnicas usadas por cibercriminosos.
Além disso, se você precisa de ajuda para entender qual o melhor pacote para a sua empresa, é só entrar em contato com a Avant Services. Preencha o formulário para que alguém da nossa equipe entre em contato com você!
Esperamos que você tenha gostado de entender o que é ransomware. Aproveite e confira nosso conteúdo sobre inteligência artificial na cibersegurança. Até mais!
