Os principais golpes cibernéticos de 2025: descubra!
Se tem uma coisa que 2025 já deixou clara é que o crime digital evolui rápido e o segmento empresarial precisa acompanhar.
Só no primeiro trimestre, o Brasil registrou em média 2,6 mil ataques semanais por empresa, alta de 21% sobre 2024; globalmente, 67% das organizações relataram ao menos um incidente nos últimos 12 meses.
O problema não é só volume, é diversificação de golpe, mais automação criminosa e fraudes impulsionadas por IA. Este guia resume quais são os golpes cibernéticos de 2025, como eles entram, por que seguem crescendo e o que sua empresa pode fazer agora para reduzir risco, custo e estresse!
Panorama 2025: mais ataques, mais pressão no negócio
Você provavelmente já viu isso no dia a dia: mais tentativas de fraude por e-mail, mensagens com QR Code “urgente”, boletos falsos, acessos suspeitos fora do expediente, sistemas lentos por “manutenção” que na verdade eram contenção de incidente.
Os números acompanham a percepção: além da média semanal por empresa no Brasil, o mundo viu um salto consistente no total de organizações atacadas, uma curva ascendente por quatro anos seguidos.
Por que isso acontece? Três forças puxam essa alta:
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Profissionalização do crime: grupos operam como empresas, com metas, esteira de ataque e “atendimento ao vítima” para negociar resgate.
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Superfície de ataque maior: nuvem, multicloud, home office, SaaS, fornecedores e integrações. Tudo acelera o negócio e abre novos pontos de entrada.
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IA acessível: a mesma IA que acelera sua operação está nas mãos de golpistas, refinando phishing, deepfakes e automação de varredura de falhas.
Resultado, a pergunta já não é “se” haverá tentativa de intrusão, mas “com que frequência e com qual impacto”.
Leia também sobre análise de vulnerabilidades!
Os principais golpes cibernéticos de 2025
Agora que você já sabe o panorama de 2025, vamos te apresentar os golpes cibernéticos que mais apareceram esse ano:
1) Phishing e BEC
O campeão de entrada continua sendo a engenharia social, especialmente phishing (isca genérica), spear phishing (isca personalizada) e BEC (Business Email Compromise).
O atacante simula um fornecedor, um diretor ou o jurídico e induz alguém a clicar, pagar ou entregar credenciais. Em 2025, vemos e-mails e mensagens quase perfeitos, com escrita impecável (gerada por IA), domínios muito parecidos com os reais e até QR Codes maliciosos para burlar filtros.
Por que funciona? Porque mira no elo mais humano do processo, pressa, confiança e rotina. Às vezes, um único clique vira acesso inicial, pivô lateral e… um pedido de resgate dias depois.
Sinais de alerta práticos:
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Solicitações atípicas de pagamento/urgência.
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Mudança “de última hora” em conta bancária/PIX de fornecedor.
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Documentos que pedem “relogin” em portais conhecidos.
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E-mails que reproduzem fios de conversa genuínos (sequestro de thread).
2) Ransomware com dupla (ou tripla) extorsão
O ransomware continua “o visitante mais temido”. Os grupos entram, exfiltram dados e só depois criptografam, cobrando para não vazar e para destravar.
Em alguns casos, há extorsão tripla (ameaça a clientes/fornecedores). Janeiro de 2025 bateu recordes globais; 2024 já havia fechado com milhares de casos públicos. Para muitas empresas, um único incidente significa meses de prejuízo, parada operacional, multas e dano reputacional.
Sinais de alerta práticos
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Aumento anômalo de tráfego para fora da rede (exfiltração).
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Processos massivos de compressão/cópia fora de janela de backup.
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Agendamento de tarefas suspeitas em servidores (estágio de armazenamento/execução).
3) Exploração de vulnerabilidades
Nem todo ataque começa com e-mail. Muitos exploram falhas em VPNs, firewalls, aplicações web e bibliotecas open source. Em ambiente multicloud, manter tudo inventariado, atualizado e testado é o calcanhar de Aquiles.
Brechas zero-day circulam antes do patch; brechas já conhecidas continuam abertas por falta de gestão de vulnerabilidades e por ativos “fantasmas” (Shadow IT).
Sinais de alerta práticos
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Serviços expostos à internet sem necessidade.
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Sistemas desatualizados que “não podem parar”.
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Ferramentas sem telemetria (você não vê o que acontece).
4) Fraudes com IA: deepfakes de voz e vídeo, golpes de conferência
Uma novidade que ganhou corpo foi deepfakes para fraudar validações de voz no banco, aprovar pagamentos por mensagem/áudio “do diretor” e até sequestro de videochamadas (avatar falso que reproduz rosto/voz). O custo para o golpista caiu; a verossimilhança, não.
Verificação por múltiplos fatores organizacionais (e não só MFA técnico) virou obrigação, por exemplo, “duas pessoas aprovam pagamentos acima de X, por canal distinto”.
5) Ataques à cadeia de suprimentos e fornecedores
Se o seu fornecedor de software/SaaS é comprometido, o ataque chega pela porta da frente. Em 2025, seguem crescendo os incidentes em que o alvo final é atingido via integrações API, repositórios de código, atualizações maliciosas ou credenciais expostas do parceiro.
Por que a curva de golpes cibernéticos de 2025 segue subindo?
Além das três forças já citadas (profissionalização, superfície maior e IA), há dois fatores de bastidor:
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Déficit de talentos: muitas empresas não têm equipe dedicada nem um CISO com assento estratégico. Segurança vira projeto, não função contínua.
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Desalinhamento negócio–segurança: a diretoria entende o risco, mas nem sempre transforma isso em orçamento, metas e processos. Segurança precisa sair da TI e entrar na governança (riscos, continuidade, conselho).
Impactos reais: o que um golpe custa de verdade?
Falar em “vazamento” parece abstrato até cair no seu colo. Além de custos forenses, restauração e multa regulatória, há os intangíveis: perda de clientes, de parceiros e de confiança.
Boa parte das organizações afetadas relata dificuldade para fechar novos contratos e desgaste de marca após incidentes.
Há o custo de oportunidade, pois enquanto a equipe apaga incêndio, projetos param, vendas atrasam e a concorrência avança. Traduzindo para o CFO, um único evento pode consumir meses de margem e deixar sequelas por anos.
Como adotar uma defesa proativa?
Chegamos à parte prática. A ideia aqui é simples, reduzir a probabilidade de cair em golpes cibernéticos de 2025 e diminuir o impacto caso algo passe. Pense em camadas:
1) Pessoas
O treinamento contínuo é um dos pilares da prevenção contra golpes cibernéticos. Simulações mensais de phishing e BEC ajudam a equipe a reconhecer tentativas reais, especialmente quando envolvem cenários cada vez mais comuns, como QR Codes maliciosos, mensagens em aplicativos corporativos ou solicitações urgentes supostamente enviadas por diretores.
Além disso, é essencial estabelecer políticas claras de pagamento e validação. Sempre que um valor ultrapassar determinado limite, deve haver uma dupla checagem por um canal diferente, como uma ligação gravada ou uma aprovação formal no sistema.
Outro ponto fundamental é o controle de acessos, quanto menos privilégios um colaborador tiver, menor será o impacto caso sua conta seja comprometida.
Por isso, recomenda-se manter apenas as permissões realmente necessárias, conceder acessos temporários quando possível e realizar uma revisão completa a cada trimestre.
2) Tecnologia
A adoção de múltiplas camadas de proteção é essencial para reduzir o impacto dos golpes cibernéticos. O primeiro passo é implementar MFA (autenticação multifator) em todos os sistemas críticos, preferindo soluções mais modernas, como passkeys ou FIDO2, que eliminam o uso de senhas tradicionais.
Também é indispensável contar com EDR ou XDR que ofereçam telemetria e resposta em tempo real, capazes de detectar movimentações suspeitas dentro da rede antes que um ataque, como o ransomware, consiga se espalhar e criptografar os dados.
No ambiente de e-mail, é fundamental adotar protocolos de autenticação como DKIM, SPF e DMARC, aliados a mecanismos que detectem BEC (Business Email Compromise) e QR Codes maliciosos, que vêm se tornando um dos principais vetores de ataque.
Além disso, uma gestão de vulnerabilidades eficiente deve manter um inventário atualizado dos ativos, priorizar correções com base no risco e garantir uma janela de atualização realista. Em casos mais críticos, o uso de virtual patching via WAF ajuda a proteger sistemas até que os patches oficiais sejam aplicados.
Outro pilar indispensável é o backup imutável, seguindo a política 3–2–1–1–0: três cópias dos dados, em duas mídias diferentes, sendo uma off-site, uma imutável ou offline e nenhuma falha nos testes de recuperação.
Por fim, a segurança de identidade deve ser reforçada com SSO (Single Sign-On), verificação de risco em tempo real, bloqueio de tokens comprometidos e revisão periódica de contas órfãs, garantindo que apenas os usuários corretos mantenham acesso aos sistemas da empresa.
3) Processos
Ter um plano de resposta a incidentes bem estruturado e testado regularmente é essencial para garantir que a empresa saiba exatamente como agir em caso de ataque.
O ideal é realizar simulações trimestrais (tabletop exercises), nas quais os times envolvidos avaliam cenários reais e testam sua capacidade de reação.
Além disso, é importante manter runbooks específicos para diferentes tipos de golpes, como BEC, ransomware ou vazamentos causados por fornecedores, descrevendo passo a passo as ações necessárias em cada situação.
A gestão de terceiros também deve fazer parte da estratégia, incluindo práticas como due diligence, exigência de autenticação multifator (MFA), geração de logs, acordos de SLA para resposta a incidentes, além de cláusulas contratuais que tratem explicitamente de segurança e notificações obrigatórias em caso de falhas.
Onde a Avant Services entra nessa equação?
Se você leu até aqui, já percebeu que lidar com golpes cibernéticos de 2025 não é instalar uma ferramenta e pronto. É estratégia, execução e ritmo. A Avant Services ajuda a colocar isso de pé com um plano que conversa com o seu negócio:
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Avaliação express (0–30 dias): inventário, lacunas críticas, simulação de BEC/phishing e plano de ação priorizado.
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Implantação (30–90 dias): MFA, EDR/XDR, endurecimento de e-mail, gestão de vulnerabilidades, backup imutável e playbooks.
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Operação contínua (90+ dias): monitoramento, testes de restauração, exercícios de mesa, métricas e relatórios executivos (em linguagem de negócio).
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Quer um caminho ainda mais rápido? Começamos pelos vetores que mais matam no caixa: BEC/ransomware e falhas expostas. Você vê resultado no primeiro trimestre em redução de risco e tempo de resposta.
A boa notícia é que prevenção efetiva não é mistério, é disciplina. Pessoas treinadas, tecnologia bem configurada e processos testados. Se você precisa transformar essa lista em prática com velocidade e governança, a Avant Services está aqui para caminhar com você.
Converse com nosso time e peça uma avaliação focada nos vetores que mais atingem o seu setor. Vamos reduzir risco de BEC e ransomware, fechar brechas críticas e garantir que, se algo acontecer, você volta ao ar rápido, sem sustos desnecessários.
Preencha o nosso formulário para que alguém da nossa equipe entre em contato com você. Aproveite e leia também nosso conteúdo sobre golpes digitais com final em -shing. Até a próxima!
